Djankuya

Mariana Hanssen
1 min readFeb 5, 2022

Em Polonês: Obrigada.

Voltei de mais uma viagem de trabalho com mais uma variação dessa palavra.

Passei uma semana em uma cidade minúscula na fronteira com a Alemanha. Ja era inverno, o céu é tao cinza que parece que ele vai te engolir. Mas por mais incrivel que pareça, as pessoas te nutrem logo em seguida de energia solar.

Obrigada, universo, por me deixar viver um pouquinho disso. Disso da troca com gente tão inspiradora. De poder conversar com gente que têm tanta criatividade de viver. De poder me questionar sobre minha maneira de ver o mundo a cada segundo, porque a cada instante uma pessoa com um modelo completamente diferente do meu aparece.

Anna me disse: nunca deixe de ousar. Ela me contou da época que morou no Mali durante dois anos, e dois dos seus colegas foram sequestrados e mortos. Foi interessante de escutar a sua história e perceber como essa parte dolorosa ela nao queria associar com o Mali e com a sua vivência, ela queria me mostrar como nesse pais ela era rodeada de gente que cuidava dela e fabricava sorrisos em massa.

Tem gente que transmite paz e inspiração. Se rodeie de pessoas corajosas e apaixonadas, e parece que sua alma vai ficar bem.

Para evitar o avião e aeroportos, peguei o trem mais longo da vida até Paris. Pensei sobre os obrigadas e sobre os medos. Me perguntei, Mariana, do que você mais tem medo na vida? Encontrei três respostas: Rotina, invernos eternos, e uma vida sem pão de queijo.

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